O Ministério Público de Minas Gerais
(MPMG)
interpôs, na última segunda-feira (20),
o recurso de apelação contra a sentença
do juiz
da 3ª Vara Cível de Araxá que suspendeu a
medida que determinava à
Prefeitura, ao
Hospital Dom Bosco e à Fundação Cultural tomar
providências para evitar o desabamento
providências para evitar o desabamento
da Pensão Tormin, conhecida como a antiga
A apelação foi dirigida à segunda instância,
no
Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
A propriedade particular, localizada na Praça
Coronel Adolpho, no Centro de Araxá,
pertenceu a Anna Jacintha de São José, a
dona Beja,
uma das figuras mais influentes da época e que viveu
no local de 1800 a 1840. O prédio, que seria derrubado para dar
lugar à loja de uma rede nacional de varejo, sofreu a última
alteração na fachada em 1907 e atualmente está desabando.
uma das figuras mais influentes da época e que viveu
no local de 1800 a 1840. O prédio, que seria derrubado para dar
lugar à loja de uma rede nacional de varejo, sofreu a última
alteração na fachada em 1907 e atualmente está desabando.
Ação
Na Ação Civil Pública (ACP), emitida em março deste
ano, o
MPMG havia pedido ao proprietário do imóvel – o Hospital Dom Bosco –,
ao Município de Araxá e à Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB)
que garantissem a conservação e a preservação da
MPMG havia pedido ao proprietário do imóvel – o Hospital Dom Bosco –,
ao Município de Araxá e à Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB)
que garantissem a conservação e a preservação da
Pensão Tormin, mantendo os aspectos
arquitetônicos
historicamente relevantes.
historicamente relevantes.
A suspensão da medida foi feita pelo juiz da 3ª Vara Cível de Araxá
em julho depois que o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural
(Compac) da cidade havia decidido em uma reunião que o prédio
não tinha valor histórico cultural para a cidade.
Segundo o MP, assim que a ACP foi julgada improcedente pelo juiz,
houve uma mobilização social contrária à decisão, além de intervenções
do Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep), da Casa do
Jornalista e do Núcleo de Patrimônio Cultural da UFOP (Nepac).
Na apelação, o MPMG requer ainda, em tutela de
urgência, que o
TJMG determine:
TJMG determine:
·
ao Município: que suspenda imediatamente qualquer
licença ou
autorização de intervenção que permita a destruição, parcial ou total,
do imóvel, bem como não emita qualquer nova autorização nesse sentido;
autorização de intervenção que permita a destruição, parcial ou total,
do imóvel, bem como não emita qualquer nova autorização nesse sentido;
·
ao Hospital Dom Bosco: que não faça qualquer tipo
de intervenção
que destrua, total ou parcialmente, o imóvel;
que destrua, total ou parcialmente, o imóvel;
·
ao Hospital Dom Bosco, ao Município, e à Fundação
Cultural Calmon
Barreto: que, no prazo máximo de cinco dias, adotem as medidas emergenciais
necessárias para garantir a estabilidade física do imóvel, bem como para impedir
o processo de degradação;
Barreto: que, no prazo máximo de cinco dias, adotem as medidas emergenciais
necessárias para garantir a estabilidade física do imóvel, bem como para impedir
o processo de degradação;
·
ao Município de Araxá: que, no exercício do Poder
de Polícia
Administrativo, fiscalize para evitar qualquer tipo de intervenção irregular
no imóvel, adotando as medidas necessárias.
Administrativo, fiscalize para evitar qualquer tipo de intervenção irregular
no imóvel, adotando as medidas necessárias.
Fonte: G1
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