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terça-feira, 14 de junho de 2016

Após pedido do MP, presidente de fundação pede afastamento em Araxá

O empresário Márcio Farid pediu nesta segunda-feira (13) afastamento da presidência da Fundação Cultural de Araxá, instituição mantenedora do Centro Universitário do Planalto de Araxá (Uniaraxá). O pedido ocorreu após o Ministério Público (MP) recomendar a saída dele, que é réu em uma ação de improbidade administrativa.

O dia foi de reuniões a portas fechadas na Fundação Cultural de Araxá, mantenedora do Uniaraxá. Um novo presidente assumiu de forma interina. A saída de Márcio Farid foi confirmada por meio de nota.
Segundo o documento, antes mesmo da decisão do Conselho Diretor, Farid entregou à Fundação e protocolou junto ao MP uma carta de renúncia.
Segundo o MP, a presença de Farid na presidência da Fundação descumpre o estatuto da entidade, que não permite que pessoas que respondam a processo judicial integrem o Conselho Diretor. A ação de improbidade administrativa na qual Farid é real é do Ministério Público Federal (MPF).
Além de recomendar o desligamento de Márcio Farid da fundação, o MP em Araxá também pediu à Polícia Civil a instauração de um inquérito envolvendo o empresário e que vai investigar possíveis irregularidades na Associação Comercial e Industrial de Araxá (Acia), entidade que Farid também preside.
Ao fim da tarde, a Polícia Civil confirmou que as investigações estão em curso. O empresário já foi ouvido pelo delegado regional e por dois promotores. Segundo o promotor curador do Patrimônio Público, Marcus Paulo Queirós Macedo, há uma série de denúncias. "Com relação à Acia, há uma série de repasses de verbas públicas municipais através de convênios e também empréstimos e outros tipos de gastos determinados pela diretoria dela. Chegou ao conhecimento nosso que eventualmente haveria algum tipo de irregularidade tanto nesses convênios quanto em empréstimos e gastos".
O MP não descarta um pedido para que Farid se afaste também do cargo na Associação Comercial. "Isso ainda será objeto de deliberação e aprofundamento também, dependo do que for apurado na investigação policial".
Fonte: G1

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