Moradores e comerciantes das imediações do Terminal Rodoviário de Patos de Minas flagraram uma ação bastante perturbadora na sexta-feira (11). Cerca de 15 andarilhos foram desembarcados nas imediações da Lagoa Grande. A Polícia Militar e a Assistência Social foram pegos de surpresa e tiveram trabalho para contornar a situação.
O desembarque aconteceu no final da tarde de sexta-feira(11). De acordo com o Sargento Barros, a denúncia foi feita na Rede Protegida de Comerciantes. Os policiais foram então compreender a situação e, ao analisarem as imagens de câmeras de segurança, verificaram que dois veículos de Araxá é que teriam deixado cerca de 15 andarilhos na Rua Sergipe, ao lado da Rodoviária.
Uma ocorrência foi registrada e os policiais passaram a conversar com os andarilhos. O policial informou que os próprios hippies e moradores de rua confirmaram o transporte feito pela Prefeitura Municipal de Araxá. Segundo o Sargento Barros, eles relataram que foram convencidos pelos servidores da cidade vizinha a virem para Patos de Minas porque na Capital do Milho não há fiscalização e eles poderiam ficar sem problemas.
A ação chamou a atenção dos policiais que tiveram que agir para tentar contornar a situação. “É uma questão complicada. Nenhum órgão foi avisado e quando chegaram aqui não encontraram qualquer estrutura. Sem condições para ficar, eles acabam tendo que delinquir para se manterem na cidade o que acaba aumentando os problemas de segurança”, destacou.
Em conversa com os andarilhos, os militares descobriram que eles não possuem qualquer vínculo com Patos de Minas. Neste sábado (12), cerca de seis hippies foram encaminhados para a Assistência Social para seguirem para cidades de origem. O grupo é do Rio Grande do Sul. Eles criticaram os encaminhamentos. “Fazendo ping-pong da gente”, disse um deles.
Dos 15 andarilhos deixados em Patos de Minas, 8 receberam passagens para seguirem para suas cidades de origem. Alguns foram abordados quando montavam acampamento às margens da Lagoa Grande. O policial destacou que vai tentar criar um meio de comunicação único entre as cidades do Alto do Paranaíba para evitar que isso volte a acontecer. “Receber um ou dois, a gente até contorna, mas 15 é demais”, ressaltou.
Fonte: Patos Hoje
Fonte: Patos Hoje
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