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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Araxá registra redução em casos de dengue em janeiro

A manutenção do trabalho preventivo contra a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus demonstra resultados positivos no primeiro mês do ano. Levantamento da Vigilância em Saúde apontou 41 suspeitas de dengue, sendo apenas três confirmados. No mesmo período de 2016, foram 494 notificações, dos quais 187 foram confirmados. Durante todo o ano anterior, a cidade registrou 6.564 suspeitas, sendo 3.978 positivos.

Já para zika vírus e febre chikungunya não houve registros em janeiro deste ano. Durante o ano anterior foram, respectivamente, quatro confirmações para 21 notificações e uma confirmação para quatro suspeitas.
A coordenadora da Vigilância em Saúde, Telma Di Mambro, atenta para o esforço da Prefeitura de Araxá em continuar de forma ininterrupta o trabalho de combate ao Aedes aegypti.

“Houve uma redução do número de casos graças à administração que manteve todos os serviços durante todo tempo, tais como números de agentes de saúde, caminhões Bota Fora, campanhas e trabalho educativos. Entre fevereiro e abril é comum um aumento de casos. Para que a cidade continue com baixa incidência é importante que a população continue contribuindo”, afirmou.

Combate e prevenção

O trabalho mencionado segue diretrizes do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD). A coordenadora do Setor da Vigilância Ambiental, Flávia Rios, destaca que as ações serão mantidas ao longo de 2017. A novidade será o apoio das Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) na conscientização e combate aos focos.

Atualmente, a prefeitura dispõe de profissionais que visitam imóveis a cada dois meses para eliminar reservatórios que acumulam água. Para os locais de maior possibilidade de proliferação do Aedes aegypti, a visitação ocorre quinzenalmente. Em ambos os casos é realizado tratamento com aplicação de inseticidas adulticidas, através de uma bomba costal de fumacê.

Flávia Rios afirma que para casos de imóveis inabitados ou denúncias é realizado procedimento especial para que tais locais não fiquem de fora das ações de prevenção e combate. “As casas fechadas de imobiliárias são visitadas também através da liberação das chaves pelas mesmas para que possamos entrar. As casas abandonadas, sem moradores, são visitadas através de um esquema com chaveiros e Polícia Militar, realizando uma notificação onde todos assinam. Temos também o atendimento espontâneo através de denúncias da população recebidas pelo setor e dois agentes de endemias exclusivos nos cemitérios da cidade, realizando o combate ao mosquito através de eliminação de qualquer tipo de água parada”, explicou.

Outra ação é o programa Bota Fora, em que dois caminhões percorrem as ruas da cidade, através de um escala por setor, para a remoção de todos os entulhos que servem de local de reprodução do mosquito. Para reforçar o trabalho, três educadores realizam palestras, oficinas, teatros e blitz em escolas, empresas, Organizações Não Governamentais (ONGs), associações, entre outros.

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