A Polícia Civil em Araxá, informou nesta segunda-feira
(10) que pedirá prorrogação das prisões temporárias dos quatro detidos na 1ª
fase da Operação “Houdini”, que
apura possíveis desvios de recursos públicos no Conselho de Participação e
Integração da Comunidade Afro Brasileira de Araxá (Coafro).
Em posicionamento, a Prefeitura de Araxá informou que
desde novembro de 2014, com a posse da atual administração, foi realizada uma
ampla reestruturação no quadro funcional do setor de convênios e que tem
adotado medidas rigorosas na fiscalização de entidades que usam dinheiro
público.
No fim da última semana foram cumpridos quatro mandados
de prisão temporária, oito de busca e apreensão e outros de condução
coercitiva. Uma mulher de 41 anos, dois homens de 36 e 51 e um idoso de 63
foram encaminhados ao presídio de Araxá.
Os presos foram ouvidos após as prisões e agora o
delgado quer solicitar a prorrogação para que continuem detidos e não
interfiram nas apurações. “Foram interrogatórios realizados na quinta e na
sexta-feira, durante mais de oito horas. Já temos informações de que realmente
eles usavam notas fiscais fraudadas. Os comerciantes foram ouvidos e
confirmaram esse procedimento. Estamos caminhando no sentido de pedir
prorrogação das prisões.
Renato ainda disse que há confissão de que as notas não
estavam de acordo com os serviços prestados. “Existe confissão dos investigados
e eles relataram que faziam isso por orientações do setor de convênios da
Prefeitura, nós identificamos as servidoras do setor e vamos ouvi-las durante a
semana.
O delegado também informou que não é possível falar de
valores desviados e as investigações continuam no intuito de apresentar um
balanço final das fraudes. “Não temos esse valor final ainda. Estamos em fase
de investigação. Essa semana serão feitos novos interrogatórios aos
investigados para que no fim possamos apresentar esses dados de forma
consolidada.
Fonte: G1
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