Em Belo Horizonte, Palácio Tiradentes, no Centro Administrativo do Governo de Minas Gerais, o Cerimonial do Governador entregou a José Otávio Lemos a Medalha Santos Dumont.
Criada em 1956, a honraria surgiu para comemorar os cinquenta anos do primeiro voo do brasileiro Alberto Santos Dumont em uma aeronave mais pesada que o ar - o 14-Bis -, em outubro de 1906, em Paris (França). Ela é conferida a pessoas que tenham contribuído, de modo relevante, para o desenvolvimento da aviação no País, assim como a cidades e instituições, sociedades, membros do Corpo Diplomático, escritores e jornalistas.
José Otávio teve a indicação feita pela Academia Mineira de Letras, cujo o presidente tem assento no conselho que elege os agraciados, e o currículo dele foi apresentado como merecedor da medalha como zootecnista, escritor e artista plástico.
O agraciado falou: “Santos Dumont sonhou alto, para muitos um louco. Mas pôs um objeto mais pesado que o ar voando impulsionado por gasolina. Salve ao pai da aviação, ao menino que soltava pipas pelos campos da Fazenda Cabangu. Tenho que me esforçar para fazer ainda mais jus ao mérito que me foi entregue.”
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