Crédito: Tv Paranaíba/ Reprodução |
Segundo informações da Polícia Militar (PM) que atendeu a ocorrência, o caso veio à tona quando dez vítimas, entre 12 e 18 anos e seus responsáveis, se apresentaram ao quartel relatando os abusos.
Líder religioso induzia o consumo de bebidas e outras substâncias
De acordo com as informações dos militares, o homem promovia encontros regulares no terreiro, onde organizava rituais religiosos e, sob o pretexto de práticas espirituais como “cura de traumas” e “troca de energia”, cometia os abusos.
“Em todas as reuniões, ele servia bebidas alcoólicas, alegando que isso fazia parte do ritual. Algumas vítimas disseram que eram pressionadas a beber e até a fumar um cachimbo com uma substância desconhecida. Caso se recusassem, ele as ameaçava, dizendo que, se não participassem integralmente do rito, teriam de deixar o centro”, detalhou o Cabo Aguiar sobre a dinâmica dos casos relatados.
Ainda conforme os relatos das vítimas, o homem também utilizava um discurso místico para justificar seus atos, afirmando estar possuído por uma entidade espiritual chamada “Zé do Morro”.
O suspeito frequentemente afirmava que os abusos faziam parte dos rituais de cura e fortalecimento espiritual, manipulando por meio da fé das vítimas para conseguir obediência. Algumas vítimas ainda relataram o uso de violência física e ameaças, nas quais ele usava intimidações para garantir o silêncio de todos, ameaçando sobre “consequências espirituais” caso contassem a alguém.
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