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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Vale recebe liderança de Araxá e apresenta proposta de investimento no município

A Vale Fertilizantes apresentou o Projeto Alto Paranaíba para lideranças políticas e empresariais de Araxá que visitaram o escritório da empresa em Belo Horizonte na última sexta-feira, 23. O projeto pretende trazer minério de fosfato de Patrocínio para ser beneficiado no complexo mineroquímico de Araxá.


A comitiva araxaense foi formada pelo deputado estadual Bosco (PTdoB), o vereador Romário do Picolé, o presidente da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg), José Donaldo Bittencourt Júnior, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Araxá (ACIA), Marcio Farid e o presidente do Sindicato do Comércio de Araxá (Sindicomércio), Emílio Neumann. Eles foram recebidos pelo Diretor de Operações da Vale Fertilizantes, Marconi Vianna, e pelo Gerente-executivo de Desenvolvimento de Projetos da Vale, Camilo Silva.  

O Projeto Alto Paranaíba da Vale Fertilizantes consiste em uma simbiose perfeita entre o Complexo Mineroquímico de Araxá e a jazida mineral de Patrocínio, com estimativa de produção na ordem de 7 milhões de toneladas de minério de fosfato ao ano, traduzindo-se em desenvolvimento social e econômico para ambos municípios.

A conclusão do diretor de Operações da Vale, Marconi Viana, diz respeito à proposta de abertura de lavra para exploração do minério de fosfato em Patrocínio, submetendo, por meio do transporte ferroviário, ao beneficiamento mineral na unidade da Vale em Araxá. O projeto pode promover a sobrevida da jazida da Vale em Araxá que, a princípio, tinha previsão de exploração por apenas mais dez anos.

“Estamos prontos e autorizados a investir”, declarou Marconi, segundo o qual, o projeto já recebeu parecer favorável do Conselho de Administração da Vale e licenciamento prévio dos órgãos ambientais. Para ele, unir uma jazida mineral de reconhecimento mundial – a mina de Patrocínio –, com a estrutura do Complexo Mineroquímico de Araxá seria a forma mais viável em termos econômico e empresarial.

“O que todos têm a ganhar com essa interação é muito grande. Se trata de um projeto regional, não municipal”, disse. “Para a etapa de implantação, estima-se um contingente de 200 pessoas trabalhando no período de pico da obra. Já na fase de operação serão abertos mais de 500 postos de trabalho”, completou. Sobre a proposta de fazer a expedição via ferrovia do minério, Marconi deixou claro que a malha ferroviária de 205 quilômetros, ligando os municípios de Araxá e Patrocínio já existe, porém, segundo ele, a empresa pretende investir na modernização.

O deputado Bosco se manifestou favoravelmente ao projeto da Vale, afirmando que, diferentemente do que diz o ditado, “em Araxá, ao que tudo indica, a mineração terá uma segunda safra”. A fala do parlamentar araxaense se refere à explicação dos técnicos da Vale, que garantiram a sobrevida da jazida da Vale em Araxá – onde os recursos minerais estão na iminência de se exaurir. “Araxá tem ainda uma capacidade. Com a viabilização desse projeto, temos as condições de prover a sobrevida da jazida de Araxá”, declarou o gerente-executivo de Desenvolvimento de Projetos da Vale, Camilo Silva.

O presidente do Sindicomércio, Emílio Neumann, também manifestou apoio ao projeto da Vale, e destacou as possibilidades de aquecimento do comércio com a viabilização do investimento. “Sabemos o que a Vale representa para o comércio local”, disse, referindo-se a massa salarial propiciada pela atividade minerária no município. Ainda na oportunidade, o empresário sugeriu uma agenda do corpo técnico da mineradora para apresentar o projeto às lideranças de Araxá.

 Já o presidente da ACIA, Márcio Farid, ofereceu apoio institucional para a concretização do Projeto Alto Paranaíba. O presidente da Jucemg, Donaldo Bittencout Júnior, destacou o compromisso social da empresa, à época em que a Vale esteve a frente da Arafértil e da Fosfértil. Por fim, o vereador Romário do Picolé, em apoio à proposta, declarou que “Araxá é a cidade das águas, mas também da mineração”.

Fonte: ACIA

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